2 # O (Rei)no de Travian

junho 09, 2013



Após tamanho sacrifício de nada adiantou, um rei não se comove com lágrimas e ao seu entender um povo também não se governa com piedade.
O dia chegou, o indivíduo que tinha apenas umas horas de vida, passou-as de olhos fechados, e quando chegou a altura em que a espada lhe estava para ser apunhalada no peito, ele pensou, pensou no quanto foi feliz, e no quanto desejava passar o resto da vida ao lado de quem sempre deu tudo por ele. Tudo era negro naquele lugar, o vestuário, a falta de verdura e arvoredos, a ausência de animais, a tristeza no olhar de cada um, mas estava na altura de mudar. Foi como se surgisse uma passagem através de outro mundo, aparentava até haver fumaça a pairar pelo ar, atrás de todos começou a ouvir-se os trotes de um magnífico cavalo branco, montado nele permanecia um jovem elegantíssimo,  dono de uma beleza invejável. De um momento para outro, fez-se silêncio, o povo ficou estupefacto, e o rei indignado. Afinal, quem teria tamanha ousadia para usufruir de tanta luxúria senão o próprio rei?

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