Sem rumo

julho 12, 2013



Estou sozinha mas não me sinto só, o meu corpo continuar a vaguear pelas ruas desta cidade, enquanto a minha alma está bem longe daqui. Tenho medo, medo que não se faça dia, tenho medo que fique sempre noite e que com essa mudança surjam terrores. Preciso de luz, preciso de estrelas para guiarem o meu caminho, sempre me disseram que viver não é fácil, mas eu prefiro batalhar e viver do que ficar só a sobreviver. 
A vida por norma ataca sempre pela frente mais previsível, aquela a qual o ser humano é mais frágil: o amor. O amor que ora me provoca felicidade, ora dor, cresce e floresce no peito. Mas hoje, hoje estou aqui, eu e a noite, à procura de um conforto, de um caminho. 


                                                                               
                                                         - Maffalda Cunha.

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